O ciclista alemão Tony Martin manteve hoje a camisola arco-íris de campeão do mundo de contrarrelógio, depois de levar a melhor no duelo com Taylor Phinney, vencendo por apenas cinco segundos e em estado de exaustão.

O ciclista de 27 anos cumpriu os 45,7 quilómetros entre Heerlen e Valkenburg, no sul da Holanda, em 58.38 minutos, com uma média de 46,8 km/h, para conquistar a sua quarta medalha desde 2009 em campeonatos mundiais (aos títulos de 2011 e 2012 há que juntar o bronze em 2009 e 2010).

Rei incontestável da especialidade no ano passado, Tony Martin voltou hoje ao sucesso velocipédico depois de uma temporada mais discreta, em que teve “apenas” três vitórias no “crono”.

A mudança de ares, da HTC–Highroad para a Omega Pharma-QuickStep, coincidiu com a quebra do alemão que teve de esperar pelo final da época para poder festejar os seus primeiros resultados de revelo.

Depois de ter sido medalha de prata em Londres2012 e de domingo se ter sagrado, com os restantes colegas, campeão do mundo por equipas, o segundo classificado da Volta ao Algarve de 2012 e vencedor de 2011 deu tudo o que tinha para não deixar fugir o seu título para o norte-americano Taylor Phinney.

Exausto, Martin deitou-se no chão para recuperar forças e suspirar de alívio: a camisola arco-íris conquistada nos Mundiais de 2011 ia manter-se no seu corpo, por apenas cinco segundos.

«Era o favorito, toda a gente o dizia. A única coisa a fazer era rolar, porque nada se conquista por antecipação. Mas não esperava este resultado do Taylor [Phinney]. Foi o final mais duro da minha carreira», confessou o homem que ao quilómetro 30 ultrapassou o espanhol Alberto Contador, que tinha saído dois minutos antes e teve de se contentar com o nono lugar.

Martin, que caiu no Tour e partiu a mão, estava “supermotivado” para o Mundial, um dos “segredos” que apontou como justificação para a sua vitória. O outro, o mais importante, é “a paixão” pelo contrarrelógio.

A luta entre o alemão e o corredor da BMC ofuscou o bronze do bielorrusso Vasil Kiryienka, que demorou mais 01.44 minutos do que o primeiro e menos cinco segundos do que o norte-americano Tejay Van Garderen.

A prova de contrarrelógio dos Mundiais de Valkenburg não contou com nenhum participante português por opção do selecionador José Poeira.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.