O inglês de 32 anos rolou à impressionante média de 50 km/hora nos 53,5 quilómetros entre Bonneval a Chartres, em 1:04.13 horas: atrás de si, o seu fiel "escudeiro" e compatriota Chris Froome, a 1.16 minutos, e que terminará o Tour igualmente no segundo posto, a 3.21 minutos.
A Volta a França revelou um Wiggins completo e imponente no contrarrelógio, mas com a dúvida de até onde poderia ir Chris Froome se não tivesse de defender o seu líder de equipa na montanha, onde, por várias vezes, se viu impossibilitado de o deixar para trás.
No domingo, nos Campos Elísios, Bradly Wiggins, que já tinha vencido o contrarrelógio da nona etapa, será o primeiro britânico a ser coroado vencedor do Tour em 99 edições da prova.
«Não posso explicar o que sinto. Nos últimos 10 quilómetros sabia que estava à frente e ainda assim tinha energia. Recordo-me de todo o trabalho feito até chegar aqui, a deceção de 2010, quando foi 24.º, de 2011 quando parti a clavícula. Também do triunfo no Paris-Nice e das perguntas que me fizeram sobre se não estaria em forma demasiado cedo. Agora, está quase ganho o Tour», disse Wiggins.
Apesar da Sky ter obtido o primeiro, segundo e quinto lugares no contrarrelógio, a Radioshack impôs-se na classificação por equipas.
No "Top 10", destaque apenas para novo dececionante desempenho do australiano Cadel Evans (BMC), vencedor do Tour em 2011, que foi dobrado em prova e na geral caiu um lugar para o sétimo, por troca com o espanhol Haimar Zubeldia (Radioshack).
Sérgio Paulinho (Saxo Bank) foi 84.º a 7.01 minutos de Wiggins, enquanto Rui Costa (Movistar) foi 88.º a 7.12.
Com este desempenho, Paulinho subiu um posto para o 50.º, a 1:47,14, enquanto Rui Costa manteve o 18.º, a 37.03.
No domingo, decorre a etapa de consagração de Bradley Wiggins entre Rambouillet e os Campos Elísios em Paris, na distância de 120 quilómetros.
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