A 102.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, em 2019, vai contar com sete chegadas em alto e três contrarrelógios individuais num percurso com um total de 3.518 quilómetros, de 11 de maio a 02 de junho.
O percurso, anunciado em Milão esta quarta-feira, arranca em Bolonha e termina 21 etapas depois em Verona, voltando a arrancar em Itália depois de uma partida em Israel este ano, ainda que passe por São Marino no ‘crono’ da nona etapa.
O contrarrelógio marca a prova, com um a abrir, outro a meio do ‘Giro’ e um como encerramento da prova, colocando à prova os trepadores menos capazes na especialidade, ainda que os especialistas tenham de ‘aguentar’ muita montanha, entre elas sete chegadas em alto, cinco de dificuldade mais elevada.
Das subidas que vão testar o pelotão, nota para o Passo Gavia, ponto mais alto do traçado a 2.618 metros de altitude, ou o Mortirolo, entre as mais ‘famosas’, mas também o Passo Manghen, Colle Nivolet, San Carlo ou a subida final da etapa 15, uma réplica da parte final da clássica Volta à Lombardia.
Os ‘sprinters’ terão várias oportunidades na primeira semana, entre elas na saída de Vinci, na terceira etapa, a homenagear os 500 anos da morte de Leonardo da Vinci, ainda que a terceira e última semana tenha apenas uma chance para os homens mais rápidos do pelotão.
A corrida não partia de Bolonha desde 1994 e, antes de terminar na Arena romana de Verona, atravessa cidades como L’Aquila, no 10.º aniversário de um terramoto que afetou a cidade, Pinerolo, Como ou Novi Ligure, esta última a terra natal de duas figuras maiores do ciclismo italiano: Costante Girardengo e Fausto Coppi, com sete vitórias no ‘Giro’ entre eles.
Este ano, o vencedor da 101.ª edição da ‘corsa rosa’ foi o britânico Chris Froome (Sky), presente na cerimónia de apresentação, ainda que não tenha confirmado a defesa do título no próximo ano.
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