O português Rui Costa (Lampre-Merida), que hoje “caiu” para a 13.ª posição da geral da Volta a França em bicicleta, admitiu ter tido um “dia horrível” durante a 14.ª etapa.
“Mas que dia horrível… foi o dia que mais sofri neste Tour. Desistir era tão fácil, mas eu não me deixei ficar. Lutei, lutei e lutei. Enfim, não há muito a dizer, com uma etapa tão dura e com bronquite não conseguia mesmo fazer melhor do que o que fiz. Deixei tudo o que tinha na estrada”, assegurou o campeão do Mundo, no seu diário na internet.
Rui Costa congratulou-se por a 15.ª etapa ser mais tranquila: “Finalmente vem uma etapa pouco agressiva para recuperar, espero que tudo corra dentro da normalidade e que passemos bem o dia amanhã [domingo]”.
Também Tiago Machado, que hoje andou durante cerca de 30 quilómetros a puxar na frente do pelotão juntamente com os colegas da NetApp-Endura, ainda está a recuperar dos problemas físicos que o afetam desde a queda na décima etapa.
“Ainda não me encontro recuperado da queda, mas quando se recebe ordem para ir puxar há que deixar tudo o que se tem na estrada”, defendeu em declarações à agência Lusa.
O ciclista de Famalicão reconheceu que correu “sérios riscos de ficar a pé e não entrar dentro do controlo de tempo”. “Mas tive a sorte de no meio da descida apanhar um bom grupeto... Amanhã novo dia, e safei mais uma”, concluiu.
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