O holandês Robert Gesink (Belkin) foi hoje o vencedor do Grande Prémio do Quebeque em ciclismo, com o português Rui Costa (Movistar) a discutir o "sprint" final e terminar em quinto, a um segundo apenas do primeiro.

O circuito do Quebeque, disputado na zona histórica da cidade, junto ao rio São Lourenço, teve outro ciclista luso em grande destaque - Tiago Machado (RadioShack), que andou 10 das 16 voltas do percurso numa fuga, pontuando sempre para o Prémio da Montanha, que conquistou.

A prova canadiana, que integra a Wolrd Tour, conseguiu juntar todos os grandes nomes do ciclismo mundial, com exceção dos que estão a competir na Vuelta, destacando-se o inglês Chris Froome, vencedor do Tour e líder da Sky, e o sprinter eslovaco Peter Sagan, da Cannondale, segundo do ranking mundial da modalidade.

Rui Costa foi o chefe de fila da Movistar (na ausência de Valverde, que está em Espanha) e tudo fez para ganhar no final a exigente prova de um dia, em que muitos especialistas chegaram em grande força ao final, com Gesink a juntar o GP do Quebeque ao seu palmarés canadiano, que já tinha o GP de Montreal, em 2010.

A parte final coincidia com uma das quatro subidas do circuito, a de Saint Louis, e parecia então que o holandês Niki Terpstra (Omega Pharma), então em fuga, ia conseguir aguentar até à meta.

O mais empenhado em lhe "dar caça", curiosamente, foi Sagan, o melhor sprinter da época, que acabou por pagar caro o esforço, passado por vários ciclistas ainda com bastante força, após 201,6 quilómetros.

Gesink ganhou, em 4:58.13, o mesmo tempo que foi atribuído ao campeão nacional francês, Arthur Vichot (FdJ). A um segundo chegaram o belga Greg Van Andermaat (BMC), segundo no ano passado, o alemão Fabian Wegmnn (Garmin), Rui Costa - terceiro em 2012 - e Terpstra.

Rui Costa volta a correr no Canadá NO domingo, no Grande Prémio de Montreal, prova que ganhou em 2010, no que foi o seu primeiro grande triunfo como profissional.

Tiago Machado fugiu ao pelotão logo no início da segunda volta (km 13), integrando um grupo de três unidades que depois aumentaria para sete. Fez por pontuar sempre nas escaladas e os pontos amealhados, nas dez voltas em que andou na frente, valeram-lhe o Prémio da Montanha.

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