O ciclista português João Almeida (UAE-Emirates), que se sagrou hoje campeão nacional de ciclismo de fundo em Mogadouro, no distrito de Bragança, disse que a sua vitoria se deve ao apoio demonstrado pelos seus companheiros de equipa.
“Esta vitória deve-se ao Rui [Oliveira] e ao Ivo [Oliveira] que trabalham muito. Estou muito contente com esta vitória e vai ser muito bom representar as cores nacionais no estrangeiro”, disse à Lusa João Almeida, minutos depois de ter cortado a meta.
Na sua primeira prova em linha depois de ter sido obrigado a desistir da Volta a Itália devido a um positivo ao coronavírus, João Almeida conquistou o seu primeiro título nacional de fundo, depois de se ter sagrado campeão de contrarrelógio em 2021.
“O Giro não correu como muito bem devido à covid-19 e agora é seguir em frente”, vincou o ciclista da UAE-Emirates.
Almeida disse ainda que o percurso em Mogadouro “foi mais difícil que o traçado em 2021”.
“Corrida foi muito dura e deixou os parabéns a outras equipas que fizeram um bom trabalho e acho que a vitória foi bem entregue”, vincou, com entusiasmo, o ciclista português.
João Almeida segue agora para um estágio de altitude no principado de Andorra, “para recuperar a forma devido à covid-19”.
“Vou fazer a corrida São Sebastian-Burgos, tendo em vista a próxima Volta a Espanha, onde muita coisa pode acontecer. Ou seja, pode correr bem e também pode correr mal”, disse.
João Almeida cortou isolado a meta em Mogadouro, cumprindo os 167,5 quilómetros do percurso em 4:08.42 horas, menos 52 segundos do que Tiago Antunes (Efapel), segundo, Fábio Costa (Glassdrive-Q8-Anicolor), terceiro, e Rui Oliveira (UAE-Emirates), quarto.
O anterior campeão nacional, José Neves (W52-FC Porto), não concluiu a prova, tal como Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor), que tinha conquistado o título de contrarrelógio na sexta-feira.
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