O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) admitiu hoje que os adversários pela vitória final na Volta a Itália “foram melhores” na 18.ª etapa, em que caiu para terceiro na geral.
“Foram mais fortes do que eu hoje, o que não é ideal. Não foi ideal, mas ao fim de contas estou feliz. Estamos perto de Roma, mas ainda falta muita corrida”, declarou o jovem das Caldas da Rainha, líder da classificação da juventude.
O italiano Filippo Zana (Jayco-AlUla), de 24 anos, cumpriu os 161 quilómetros entre Oderzo e Val di Zoldo em 161 quilómetros, batendo o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) num sprint a dois, com outro gaulês, Warren Barguil (Arkéa Samsic), a cortar a meta no terceiro lugar, a 50 segundos.
Nas contas da geral, João Almeida, hoje nono na etapa, caiu para o terceiro posto da geral, a 39 segundos da camisola rosa, por troca com Roglic, que subiu a segundo e segue a 29 do líder, o britânico Geraint Thomas (INEOS).
Esta tirada “foi muito dura desde o início, com um ritmo muito alto”, de acordo com Almeida, que quis fazer o seu melhor para poder manter-se na luta, realçando a importância da ‘grinta’, um termo de jargão para garra ou coragem, “o mais importante” para si.
“Amanhã [sexta-feira, na 19.ª etapa] será ainda mais difícil, por isso espero estar lá em cima com eles. Não será fácil, mas vou lutar até ao fim”, garantiu.
Na sexta-feira, continua a toada de alta montanha com a 19.ª tirada, que liga Longarone a Tre Cime di Lavaredo em 183 quilómetros que incluem mais de 5.400 metros de desnível acumulado positivo.
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