O médico espanhol Eufemiano Fuentes, um dos principais acusados no escândalo de doping “Operação Puerto”, admitiu hoje em tribunal que trabalhou sobretudo com ciclistas, mas também com atletas de outras modalidades.
«A maioria eram ciclistas, mas havia clientes de outros desportos», afirmou Fuentes, um dos sete acusados no maior caso de dopagem a afetar o ciclismo na última década.
Eufemiano Fuentes explicou que fazia análises periódicas aos atletas que se estavam a preparar para determinada competição.
Este médico é um dos sete acusados de ter organizado uma vasta rede de dopagem sanguínea, juntamente com três ex-diretores desportivos de equipas de ciclismo.
Os implicados são acusados de executar um processo de manipulação de sangue, que consistia na preparação de concentrações de eritrócitos com um alto nível de hematócrito - para aumentar o rendimento físico - que posteriormente eram administrados nos desportistas, por transfusão.