O Movimento por um Ciclismo Credível (MPCC) exigiu hoje “um controlo sistemático” das bicicletas dos grandes nomes do pelotão para combater a fraude tecnológica e admitiu avançar com ações legais contra os ‘batoteiros’.
Em comunicado, o MPCC, que reúne equipas da primeira e segunda divisão do ciclismo mundial, admitiu avançar com “as ações judiciais necessárias e úteis” para combater o doping mecânico e proteger a integridade da modalidade.
O movimento exortou a União Ciclista Internacional (UCI) a abrir, de imediato, uma investigação interna à fraude tecnológica, na sequência da reportagem conjunta da France TV e do jornal italiano Corriere della Sera, que demonstrou que na última edição das corridas italianas Strade Bianche e Coppi&Bartali sete ciclistas terão usado motores nas bicicletas.
O MPCC sugeriu ainda a criação de zonas de controlo espalhadas ao longo do percurso das corridas e equipas com câmaras térmicas, assim como o controlo das bicicletas de todos os ciclistas sorteados para o controlo antidoping.
“A credibilidade do ciclismo passa por medidas fortes e radicais contra os batoteiros e as pessoas que os rodeiam”, frisou a associação, pedindo um agravamento das sanções para corredores e equipas.
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