O ciclista luxemburguês Frank Schleck, esta quarta-feira condenado a um ano de suspensão por um controlo antidoping positivo na Volta a França 2012, salientou que «o regulamento é demasiado duro» já que o Conselho de Disciplina da Agência Antidopagem luxemburguesa descartou a hipótese de «ingestão voluntária de um produto interdito».
O luxemburguês, de 32 anos, contou que a ALAD explicou a presença de Xipamida, um diurético que funciona como agente mascarante, nas suas amostras pela ingestão de complementos alimentares contaminados.
«Por isso, 12 meses de suspensão é demasiado severo. Mas o regulamento é duro... estou desiludido», concluiu.
O advogado do corredor da RadioShack vai estudar o dossier «durante alguns dias» antes de decidir se recorre da pena.
A menos que o recurso estabeleça uma redução do período da sanção, o irmão de Andy Schleck perderá grande parte da época e não poderá participar no próximo Tour, que terá início a 29 de junho, na Córsega.
A União Ciclista Internacional (UCI) anunciou a 17 de julho, segundo dia de descanso do Tour, em Pau, o «resultado analítico adverso» num controlo realizado três dias antes, na 13.ª etapa, que Frank Schleck terminou em 40.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor, o alemão Andre Greipel.
A análise de urina realizada no laboratório de Châtenay-Malabry revelou a presença de Xipamida, que está contemplada na lista das designadas «substâncias especificadas» e pode valer um castigo entre a advertência e dois anos de suspensão.
O mais velho dos irmãos Schleck, que não voltou a correr desde que se retirou da prova francesa, sempre negou ter-se dopado.
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