O ciclista italiano Domenico Pozzovivo (AG2R-La Mondiale), vítima de uma queda grave durante a terceira etapa da Volta a Itália, sofreu “um traumatismo facial” e “um traumatismo craniano relativamente modesto”, informou hoje o médico-chefe da corrida.

“Os exames realizados no hospital mostraram que se encontra num estado estável”, revelou Giovanni Tredici, depois de falar com os serviços de urgência do hospital San Martino de Génova, para onde o corredor foi transportado depois de cair na descida que sucedia ao alto de Barbagelata.

Pozzovivo, que se manteve consciente, ficou seriamente afetado no rosto, com uma ferida que o médico classificou de “severa”.

Tredici, o primeiro a assistir Pozzovivo no local, adiantou que o quinto classificado do Giro2014 respira de forma autónoma e consegue mover os membros.

Questionado sobre a aparente demora na assistência ao ciclista de 32 anos, o médico-chefe do Giro precisou que a ambulância demorou sete minutos e justificou a opção posterior de transportar o italiano de helicóptero para o hospital com as “estradas tortuosas” da parte final da terceira etapa.

Quando faltava percorrer 38 dos 136 quilómetros entre Rapallo e Sestri, em plena descida depois da contagem de montanha de segunda categoria do dia, o corredor da AG2R-La Mondiale viu a roda da bicicleta fugir-lhe e embateu de cara no chão.

A imagem de Pozzovivo imobilizado no chão fez lembrar a queda trágica do belga Wouter Weylandt, que perdeu a vida numa descida do Giro em 2011, mas depois de uma dezena de minutos e da retirada em maca do ciclista, a televisão italiana e a própria equipa confirmaram que o corredor de 32 anos não corria risco de vida.