O ciclista checo Roman Kreuziger, que tem enfrentado acusações de doping relacionadas com problemas no seu passaporte biológico, publicou hoje o documento, clamando pela inocência.
“Nunca me dopei e nunca tive um teste positivo de doping”, escreveu o ciclista, de 28 anos, da equipa Tinkoff-Saxo, no seu site oficial na internet, acrescentando ter disponibilizado para consulta o seu passaporte biológico.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) reabriu em outubro o caso contra Kreuziger, depois da União Ciclista Internacional (UCI) recorrer da decisão do Comité Olímpico Checo de o ilibar o das acusações que lhe valeram a suspensão.
A UCI pretende a suspensão do ciclista por período entre dois a quatro anos e que todos os resultados obtidos desde março de 2011 sejam apagados, além de lhe ser aplicada uma multa de 770.000 euros.
O presidente da UCI, Brian Cookson, já dizia em outubro existir no documento “uma forte indicação de manipulação”, num período entre 2011 e 2012 em que o ciclista se encontrava na Astana e que só foi conhecida no início deste ano.
Este ano, Kreuziger foi afastado da sua equipa (Tinkoff-Saxo) antes da Volta a França, depois de ter sido quinto na edição de 2013, e mais tarde foi suspenso após a UCI levantar suspeitas, por padrões irregulares, no seu passaporte.
“Considero que o passaporte biológico é uma excelente ferramenta. Em todo o caso, é necessário clarificar as regras para o seu uso, caso contrário é inútil e qualquer um pode ser eliminado”, criticou o ciclista.
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