A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) decidiu hoje, por unanimidade e aclamação, atribuir o título de Sócio de Mérito campeão mundial de fundo Rui Costa e ao selecionador de estrada, José Poeira.
A proposta foi apresentada pelo presidente da FPC, Delmino Pereira, e foi recebida com entusiasmo por todos os presentes, que, assim, quiseram prestar tributo à carreira de José Poeira, cujo ponto alto foi conseguido no último dia 29 de setembro, com a vitória de Rui Costa do Campeonato do Mundo de Estrada, realizado na cidade italiana de Florença.
«Entendemos que os serviços prestados por ambos têm contribuído fortemente para o crescente prestígio da modalidade. No percurso que nos permitiu agora a conquista da medalha de ouro no Mundial foi fundamental a persistência, abnegação e o trabalho técnico de José Poeira, assim como o talento, o empenhamento e a classe de Rui Costa», disse Delmino Pereira, justificando a proposta de distinção do selecionador e do ciclista.
Rui Costa recebeu «com enorme satisfação» a distinção, considerando que é «uma honra» ser distinguido pela casa onde cresceu e evoluiu como ciclista.
«Aproveito para felicitar o Sr. José Poeira, um senhor que muito me ensinou e ao qual mantenho um enorme sentimento de respeito e gratidão», prosseguiu, prometendo ir continuar a trabalhar «sempre com honestidade» para dignificar o seu título de Sócio de Mérito da FPC.
Também José Poeira ficou «muito contente» pelo reconhecimento, que acaba por premiar o projeto iniciado há 12 anos e que permitiu mudar a mentalidade do ciclismo português.
«A partir de 2001 passou a ser uma honra para todos representarem as seleções nacionais e isso acaba por refletir-se nos resultados internacionais e também na abertura de portas para que os melhores ciclistas portugueses consigam integrar equipas de topo mundial», salientou.
A Assembleia Geral da FPC aprovou também por unanimidade o Plano de Atividades e Orçamento para 2014.
O documento, que traça as linhas mestras de orientação para a próxima época desportiva, revela uma maior aposta nas seleções nacionais e no alto rendimento, que recolhem 16,5 por cento do orçamento total da federação para 2014, que se situa nos 2.338.000 euros.
O orçamento federativo tem um crescimento de 12 por cento face ao ano anterior, mas a subida da parcela a investir nas seleções nacionais e no Alto Rendimento tem um incremento de 26 por cento.

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