Rui Costa (Lampre-Merida), terceiro ciclista mundial no “ranking” da UCI, reconheceu hoje a superioridade dos seus adversários e lamentou a queda que sofreu na última etapa do Paris-Nice, prova na qual foi segundo classificado na geral individual.
“Tentei mexer na corrida na última subida mas os adversários estavam fortíssimos, não foi possível escapar. Depois fiquei envolvido na queda e não consegui levantar-me logo. Tinha umas dores horríveis no joelho esquerdo. Penso que bati com o joelho nas grades… foi tudo muito rápido. Depois, com a ajuda do meu director Matxin, levantei-me e pude terminar a corrida, bastante dolorido”, descreveu o campeão o Mundo de fundo.
Rui Costa revelou que tem “uma grande pisadura no joelho, outras nas costas e anca”, mas realçou que não tem “nada de grave”.
“Só espero poder recuperar depressa e voltar aos treinos o antes possível”, disse Rui Costa que está agora em terceiro lugar no “ranking” do World Tour, com 88 pontos.
O português, que fechou a prova francesa na segunda posição atrás do colombiano Carlos Betancur (AG2R), garantiu que quando subiu ao pódio o carinho e os aplausos do público fizeram-no esquecer as dores.
“Estou bastante feliz com este segundo posto. Além disso, somei pontos importantes para o ‘ranking’ World Tour. Quero agradecer a toda a equipa pelo grande trabalho que fizeram e dedicar aos meus companheiros e a todos os que me apoiam este segundo lugar. Soube a vitória e foi muito duro de conquistar”, concluiu Costa, no seu diário pessoal na sua página oficial na Internet.
Com este resultado, o ciclista da Lampre-Merida atingiu a sua melhor classificação de sempre no ranking da União Ciclista Internacional, subindo ao terceiro lugar, atrás de Betancur e do australiano Simon Gerrans (Orica-GreenEDGE).