O ciclista português Rui Costa não descarta a hipótese de poder vir a ganhar uma medalha olímpica em 2016. Após ter-se sagrado, pela terceira vez consecutiva, vencedor da Volta à Suíça, o português deu uma entrevista ao Comité Olímpico de Portugal. Rui Costa falou sobre o presente, o seu passado e abordou o futuro. Para o ciclista da Lampre-Merida, uma medalha nos Jogos Olímpicos de 2016 não é um cenário impossível.

“Os Jogos Olímpicos, a par do Mundial e do Tour, são os pontos altos do ciclismo, todos os ciclistas sonham em estar presentes nestas grandíssimas competições e eu não sou exceção. Espero ser convocado e ter melhor sorte que no ano passado. As ambições são chegar ao Rio no meu melhor fisicamente e lutar por um lugar entre os melhores. Medalhas? Só é impossível para quem não participa".

O corredor português está nos preparativos finais para o início da Volta à França. Sobre o facto de ser chefe de fila para a Lampre-Merida, Rui Costa garante que quer chegar bem à prova e que no ciclismo podem existir surpresas.

"Nesta modalidade existem sempre muitos imprevistos, muitos percalços e raramente ganha sempre o mais forte. É preciso ter também muita sorte, não cair, não ter avarias mecânicas… por isso dizer que vamos para uma corrida fazer um resultado nunca é certo. O meu objetivo é chegar bem fisicamente ao Tour e dar o meu melhor".

Rui Costa, que o ano passado esteve na Volta à França em bom plano, assegura ainda que gostaria de lutar a sério pelo Mundial de Estrada. O corredor da Lampre não põe de parte voltar a envergar a camisola arco-íris.

“Não faço a mais pequena ideia. Num Mundial tudo é possível, tanta coisa pode acontecer… é como acertar no euromilhões. O ciclismo é uma modalidade que depende de muitos fatores e eu apenas quero chegar lá, cerrar os dentes, levar o meu corpo ao limite pelo nosso país e… seja o que Deus quiser", concluiu Rui Costa.

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