O eslovaco Peter Sagan (Bora-hansgrohe) somou hoje a terceira vitória na edição 2018 da Volta a França, numa 13.ª etapa corrida a alta velocidade, mas 'tranquila' para os ciclistas do topo da geral.
Após a passagem pelos Alpes, a ligação entre Bourg d'Oisans a Valence (169,5 quilómetros) dava nova oportunidade aos 'sprinters', com o campeão do mundo a aproveitar bem as desistências de alguns dos maiores velocistas nos dois últimos dias, em especial Fernando Gaviria (QuickStep-Floors) e Dylan Groenenwegen (LottoNL-Jumbo), que também tinham dois triunfos em etapas.
No 'sprint' em Valence, Sagan superou o norueguês Alexander Kristoff (UAE-Emirates) e o francês Arnaud Demare (Groupama-FDJ), cortando a meta em 3:45.55 horas, a uma média de 45,02 km/hora.
"Esta etapa foi uma peça de ouro para nós [após as montanhas]. Foi uma etapa plana, toda a gente recuperou um pouco e toda a gente está feliz depois de uma etapa calma. No final, estou muito feliz por ganhar. Foi bom para mim e agradeço aos meus colegas pela ajuda, fizeram um trabalho perfeito", disse Sagan.
Apesar da alta velocidade a que foi corrida esta etapa, os ciclistas da frente passaram incólumes, com o britânico Geraint Thomas a manter a liderança, com 1.39 minutos de avanço sobre o compatriota Chris Froome (Sky), vencedor das últimas três edições do Tour, e 1.50 sobre o holandês Tom Dumoulin (Sunweb).
As dificuldades dos últimos dias faziam prever que, pela primeira vez, uma fuga saísse vitoriosa nesta edição da 'Grand Boucle', mas as equipas dos 'sprinters' controlaram sempre a fuga do dia, que não chegou a ter mais de 2.30 minutos de avanço.
O último resistente acabou por ser o suíço Michael Schar (BMC), que foi 'engolido' pelo pelotão já dentro dos seis quilómetros finais.
A luta dos 'sprinters' ainda foi posta em causa pelo belga Philippe Gilbert (QuickStep-Floors), com um forte ataque dentro do quilómetro final, anulado pela Groupama-FDJ, que, contudo, não viu Demare superiorizar-se na meta.
No sábado, disputa-se a quarta etapa, entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Mende (188 quilómetros), com uma subida de segunda categoria a menos de dois quilómetros da meta.
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