“Graças à confiança renovada por parte dos dois patrocinadores principais, a equipa Groupama-FDJ desenhou um roteiro extremamente ambicioso para os próximos anos. Beneficiando de um visibilidade a longo prazo, inédita no panorama do ciclismo, a equipa está já centrada em novos objetivos desportivos, incluindo vencer a Volta a França”, pode ler-se no comunicado publicado no site da formação francesa.
Assim, “como um primeiro passo importante dessa ambição”, a equipa renovou até 2023 com quatro dos seus “ciclistas emblemáticos”, nomeadamente Thibaut Pinot, terceiro classificado na Volta a França de 2014 e um eterno candidato à classificação geral nas grandes voltas – foi quarto no Giro de 2017 e sexto na Vuelta de 2018.
“Ainda não acabei de escrever a minha história com esta equipa. Estou inteiramente convencido que vamos construir grandes feitos e ganhar as corridas mais bonitas. Evidentemente, o Tour continua a ser o maior objetivo, ao qual me vou dedicar a 100%”, assumiu o ciclista de 30 anos.
Pinot é um dos ciclistas favoritos dos franceses, tendo já vencido três etapas no Tour, a última das quais no ano passado, no topo do ‘mítico’ Tourmalet. O corredor foi mesmo responsável por uma das imagens mais emblemáticas da edição de 2019, ao desistir, em lágrimas, na antepenúltima etapa, quando seguia no quinto lugar da geral, devido a problemas físicos.
Já Arnaud Démare, o melhor ‘sprinter’ da atualidade do ciclismo francês, recordou o seu percurso na formação, na qual começou a ‘estagiar’ em 2011.
“A equipa acompanhou-me nos meus triunfos mais bonitos e apoiou-me nos momentos de dúvida. Assinar por mais três anos ilustra a fidelidade e o reconhecimento que me merecem aquelas e aqueles que fizeram de mim o corredor que sou hoje”, realçou, citado no comunicado.
Démare, de 28 anos, já venceu duas etapas no Tour (em 2017 e 2018), uma no Giro (2019) e a clássica Milão-Sanremo em 2016.
Além das duas ‘estrelas’, a Groupama-FDJ garantiu também a continuidade, até 2023, de David Gaudu, de 23 anos, que é uma das promessas do ciclismo francês – venceu a Volta a França do Futuro em 2016 e foi 13.º no Tour do ano passado – e de Stefan Küng, o campeão suíço de contrarrelógio que conquistou o ‘crono’ na Volta ao Algarve em 2019.
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