“Com um plantel composto por 24 corredores, a equipa Total Direct Energie não pode participar a todas as grandes provas da época. Consequentemente, é imperativo fazer escolhas para estabelecer o melhor calendário em função dos objetivos definidos”, esclareceu a formação francesa num comunicado publicado no seu sítio oficial na internet.
Por ter terminado a temporada de 2019 na liderança do ‘ranking’ continental profissional, segunda divisão do ciclismo mundial, a Total Direct Energie conquistou o direito de ser convidada para todas as provas de elite, nomeadamente as grandes Voltas, entre as quais se inclui o Giro.
“Após termos conversado com a direção desportiva, decidimos não participar. Embora em outubro tenhamos recebido com alegria a notícia de que éramos primeiros na classificação continental profissional, o nosso plantel estava já praticamente fechado. Não tivemos tempo para ajustá-lo”, justificou o manager da equipa, citado em comunicado.
Jean-René Bernaudeau estimou que a participação na Volta a Itália, que decorre entre 09 e 31 de maio, constituiria um “risco desportivo” para a sua formação.
“Não temos um plantel suficientemente amplo para conseguirmos apresentar-nos a um bom nível na Milão-San Remo, nas clássicas da Flandres, no Giro e na Volta a França”, acrescenta a nota.
A equipa conta nas suas fileiras com nomes sonantes como o francês Lilian Calmejane, vencedor de etapas no Tour e na Vuelta, ou o holandês Niki Terpstra, antigo vencedor da Volta a Flandres e do Paris-Roubaix, dois dos cinco ‘monumentos’ do ciclismo.
Em 2020, o Giro e o Tour terão menos semanas de diferença - apenas quatro - devido aos Jogos Olímpicos Tóquio2020, que decorrem entre 24 de julho a 09 de agosto.
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