A União Ciclista Internacional (UCI) suspendeu esta terça-feira, por seis anos, a belga Femke Van den Driessche, depois de detetado o uso de um motor, escondido na bicicleta, durante os Campeonatos do Mundo de sub-23, em janeiro.
A antiga campeã europeia de sub-23 de ciclocrosse foi multada em 18.180 euros, ficando obrigada a entregar todos os prémios monetários e medalhas ganhos desde outubro de 2015.
Segundo a UCI, a atleta de 19 anos utilizou um aparelho mecânico "controlado por um interruptor 'bluetooth' instalado debaixo do guiador".
Um novo 'scanner' de ressonância magnética deteta campos magnéticos e objetos ou componentes escondidos.
O presidente da UCI, Brian Cookson, salientou a importância das vistorias de bicicletas para o futuro do ciclismo.
"Investimos muitos recursos no desenvolvimento desta nova tecnologia de 'scan' e este caso é uma grande vitória para a UCI e para os adeptos de ciclismo, que querem que esta forma de batota esteja fora do desporto.
Femke Van den Driessche foi a primeira atleta suspensa, mas o método de vigilância tem sido realizado nas 'clássicas' Volta à Flandres, Paris-Roubaix e Liège-Bastogne-Liège.
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