O ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) ‘arrasou’ hoje a concorrência rumo à vitória no alto do Col de la Croix de Fer, consolidando, a um dia do final, a liderança da geral do Critério do Dauphiné.
Implacável, o vencedor do Tour2022 voltou a demonstrar estar uns ‘furos’ acima em relação aos outros nomes fortes do pelotão na sétima etapa, atacando a cinco quilómetros do topo da emblemática subida para cortar a meta isolado, após 147,9 quilómetros desde Porte-de-Savoie, com o tempo de 04:15.47 horas.
Ninguém conseguiu seguir o ritmo de Vingegaard, que deixou o britânico Adam Yates (UAE Emirates) a 41 segundos, na segunda posição, e o australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe), que foi terceiro, a 53.
Apesar da demonstração de força na sétima tirada da principal prova por etapas antes da Volta a França, o dinamarquês de 26 anos mostrou-se cauteloso quanto ao seu grande objetivo da temporada.
“Esta é uma das corridas mais importantes do ano, sentir-me-ia muito honrado se amanhã [domingo] conseguisse ganhá-la. Não creio que esteja em plena forma, ainda tenho muito trabalho pela frente até ao Tour”, defendeu.
Com a vitória autoritária de hoje, Vingegaard reforçou a liderança no Dauphiné, tendo agora o segundo classificado, Adam Yates, a 02.11 minutos. O australiano Ben O'Connor (AG2R Citroën) desceu a terceiro, agora a 02.24, enquanto o seu compatriota Hindley, vencedor do Giro2022, é quarto a 02.36.
Nelson Oliveira (Movistar) voltou a ser o melhor português, na 47.ª posição, a 14.18 minutos, e subiu 22 posições na geral, para 57.º, a 42.26 minutos de Vingegaard.
Já Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 127.º e último, a quase 32 minutos do vencedor da sétima etapa, e é 125.º da geral, a 01:26.35 horas do dinamarquês.
No domingo, Vingegaard vai procurar confirmar o triunfo na geral da emblemática prova francesa, principal ‘barómetro’ de forças antes do Tour, no final dos 152,8 quilómetros entre Pont-de-Claix e La Bastille, onde a meta coincide com uma contagem de primeira categoria, a que o pelotão vai chegar depois de ter ultrapassado o Col du Granier (categoria especial) e o Col de Porte (1.ª).
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