O secretário de Estado da Juventude e do Desporto enalteceu hoje “o esforço extraordinário” da Federação Portuguesa de Ciclismo para organizar a Volta a Portugal, apontando a prova como um exemplo para outras modalidades.
“Aqui estou nas Caldas, no fundo a fazer o reconhecimento do Governo a este esforço extraordinário que a Federação Portuguesa de Ciclismo fez para que 2020, que já está a ser marcado por tantos transtornos, não tenha ficado marcado como um ponto negro na história da Volta a Portugal, que é uma mítica e histórica prova do ciclismo no nosso país”, declarou João Paulo Rebelo aos jornalistas, antes do arranque da sexta etapa, nas Caldas da Rainha.
O secretário de Estado considerou que era “absolutamente essencial” que a Volta acontecesse, nomeadamente “para muitas equipas e para muitos atletas”, uma vez que a não realização da prova “poderia mesmo pôr em causa a continuidade dos projetos desportivos”.
“É também um sinal que esta modalidade dá a todo o desporto e a todas as modalidades, de que se [um evento] for devidamente planeado, não há razão para o desporto parar”, sustentou.
O governante quis ainda destacar, no seu reconhecimento público, o papel do presidente da FPC, Delmino Pereira, “que desde a primeira hora não desistiu”.
“Não estamos a assistir à Volta nos seus tempos normais, mas está a acontecer, está a acontecer também com um comportamento do público e dos espetadores que não posso deixar de sublinhar, porque estão adequadamente a assistir à Volta”, completou.
João Paulo Rebelo destacou ainda o sucesso que a edição especial está a ter, referindo que tem lido nos jornais que, do ponto de vista dos espetadores televisivos, a prova “continua a ser um produto de excelência”.
A edição especial da Volta a Portugal, organizada pela FPC em tempos de pandemia de covid-19, começou em 27 de setembro, em Fafe, e termina na segunda-feira, com um contrarrelógio em Lisboa.
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