Rui Coimbra afirmou hoje acreditar que os jogadores da seleção portuguesa de futebol de praia serão “capazes de trazer o título” mundial do Paraguai, mas alertou para os perigos que espreitam na fase de grupos.
Em Sesimbra, o internacional português lembrou que a seleção “tem vindo a ganhar muitas vezes” e assumiu a responsabilidade de lutar em campo para conquistar o troféu “como em 2015”, mas alertou que o Brasil não é o único obstáculo a ter em conta no Grupo D do Mundial, que arranca a 21 de novembro.
“Sabemos que o Brasil é muito forte, é o atual campeão do mundo e é normal que se fale muito desse jogo, mas também os outros adversários são muito bons”, alertou o fixo da seleção, lembrando que as seleções de Omã e da Nigéria também “têm uma palavra a dizer” na qualificação.
Ainda assim, o jogador do Sporting reconheceu que é “positivo” o facto de só poder voltar a defrontar o atual primeiro classificado do ‘ranking’ na final.
“Se formos aos históricos dos outros mundiais, houve muitos que perdemos nas meias-finais ou nos quartos de final com o Brasil, como foi o caso do último”, justificou Rui Coimbra, apesar de negar que Portugal possa ter maiores hipóteses de bater os canarinhos na final do que numa fase mais precoce, uma vez que “um Portugal-Brasil é sempre 50%-50%”.
A seleção portuguesa de futebol de praia prepara a participação no Mundial 2019 na Praia do Ouro, em Sesimbra, até quarta feira, data em que o selecionador Mário Narciso irá anunciar os doze convocados para a prova que se disputa de 21 de novembro a 01 de dezembro no Paraguai.
Portugal inicia o Mundial frente à Nigéria, em 22 de novembro, seguindo-se o Brasil, dois dias depois. A equipa das ‘quinas’ fecha a fase de grupos ao defrontar Omã, em 26 de setembro.
Os dois primeiros classificados de cada agrupamento apuram-se para os quartos de final.
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