A seleção portuguesa de futebol de praia venceu hoje a Dinamarca (8-3), em Baku, no Azerbeijão, e carimbou a passagem para o Campeonato do Mundo de 2024, que vai decorrer nos Emirados Árabes Unidos.
Os dinamarqueses até marcaram primeiro, com um golo de bicicleta de Lukas Frandsen, mas rapidamente os lusos deram a volta ao marcador, por intermédio de Jordan Santos e Rui Coimbra, nunca mais ficando em desvantagem no encontro dos quartos de final da qualificação europeia.
Já no segundo tempo, os comandados de Mário Narciso ainda marcaram mais quatro, com golos de Rodrigo Pinhal, Rui Coimbra novamente e Léo Martins a bisar. No entanto, o conjunto nórdico, que não queria deixar escapar a hipótese de marcar presença no campeonato do mundo, reduziu e fixou o marcador em 6-3 para o terceiro período, com Axel Damm e Henrik Raedjaer a inscreverem os seus nomes da lista de marcadores da partida.
Na última parte, só deu Portugal, com os irmãos Martins a marcar: primeiro Léo fez o hat-trick na sua conta pessoal, e, depois, o melhor jogador do mundo em 2022, Bê Martins, fechou o resultado em 8-3, levando a equipa das ‘quinas’ a mais um Mundial, que tem lugar nos Emirados Árabes Unidos, entre os dias 15 e 25 de fevereiro de 2024.
"Como é de esperar, claro que ficamos bastante satisfeitos de chegar à qualificação. É uma alegria muito grande para os jogadores, eles querem estar sempre nas grandes finais e, mais uma vez, conseguimos chegar a este patamar", realçou o selecionador Mário Narciso, em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Sobre o embate com a Dinamarca, o técnico referiu que a partida correu conforme previsto, com os nórdicos a baterem-se bem, mas com Portugal a tirar partido da qualidade técnica dos seus jogadores para levar a melhor.
"Em relação ao jogo, foi aquilo que estávamos a prever, uma equipa da Dinamarca com uma resposta muito boa até começar a sofrer mais golos. Sabíamos que no decorrer do encontro iríamos resolver o jogo, com uma forma de jogar como a nossa que eles não estão habituados, pois temos jogadores que são imprevisíveis e que lhes custa a acompanhar. Foi o que aconteceu, acompanharam quando puderam, depois fomos marcando e vencemos com alguma facilidade", assinalou.
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