A seleção nacional já deixou Zagreb rumo a Lisboa, concluída que está a participação no Europeu de futsal 2012 com a eliminação aos pés da seleção transalpina.

Após duas vitórias na fase de grupos, a formação orientada por Jorge Braz não passou no seu maior teste de fogo: a Itália.

Confira as notas que o SAPO Desporto atribuí à participação portuguesa neste Europeu de futsal.

Positivo:

- A continuidade da seleção nacional de futsal, nestes patamares, depende de uma renovação dos seus jogadores e de uma oportunidade aos mais novos. Desta forma, as internacionalizações em Europeus de jogadores como Paulinho, Ricardo Fernandes e André Sousa, bem como a presença de Bruno Coelho, são uma prova de que o futsal português tem futuro.
- Marinho foi uma agradável surpresa neste Europeu. Mostrou a serenidade e a maturidade que se pedem a um jogador em grandes competições.

- As duas vitórias na fase de grupos foram uma novidade, no que diz respeito ao que ocorreu há dois anos, porém não chegaram para catapultar Portugal para voos mais altos.

Negativo:

- Portugal levou dois pivots para a Croácia, mas o saldo da prestação de Cardinal (1 golo) e Joel Queirós (nenhum marcado) ficou muito aquém das expectativas. Os dois jogadores tentaram, mas quase nunca foram felizes.

- A seleção nacional de futsal cria um grande caudal ofensivo e várias oportunidades para marcar, mas continua a carecer de um instinto matador para as concretizar em golos.

- 14 jogos já disputados e nenhuma vitória sobre a Itália. A “malapata” com os transalpinos ditou o afastamento de Portugal do Europeu de futsal e já dura desde 1992.