Vários meses se passaram desde a saída de Ricardinho do Benfica, mas a mágoa, essa, continua presente.

O jogador, em entrevista ao SAPO Desporto, diz ter abdicado de «14 mil euros» para poder regressar ao clube que o lançou na ribalta do futsal, mas depressa percebeu que este já não era o mesmo balneário de onde tinha saído campeão Europeu.

«Perdi 14 mil euros por mês para ir para o Benfica porque pensei que ia treinar duas vezes por dia, ia ser profissional e ia encontrar um grupo em condições, mas não encontrei infelizmente. Alguns jogadores ainda se servem do Benfica e foi por isso que saí no final do ano», começou por explicar.

Para Ricardinho, atualmente, existem jogadores que não sabem o que é a mística do clube, nem têm dentro do clube quem os faça sentir isso.

«Nos anos em que estive no Benfica aprendi a mística do clube, a obrigação de ter de ganhar em qualquer lado. Hoje em dia, os jogadores que lá estão não percebem isso. São pessoas que se servem do Benfica e não servem o clube» adiantou.

Ricardinho recua uns anos para tentar demonstrar a diferença existente entre o passado e o presente: «Hoje em dia os capitães do Benfica não conseguem passar a mensagem porque não o viveram. Eu tive a meu lado jogadores como o André Lima, o Arnaldo, o Pedro Costa, jogadores que viviam o Benfica e não vivem do Benfica».

O jogador continua sem querer apontar nomes por respeito à instituição e ao clube que diz ser «o do seu coração» e para não destabilizar a equipa, nesta altura.

O Benfica ocupa o segundo lugar do campeonato com 27 pontos, a seis do líder Sporting. Na próxima jornada, as duas formações irão defrontar-se na casa dos leões. 

Veja o vídeo da entrevista em anexo ao artigo. 

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