Os primeiros 20 minutos ficaram marcados por um antes e um depois do golo de Portugal. Inicialmente assistiu-se a um jogo repartido, mais pausado, com poucas oportunidades, fruto da boa marcação feita pelas duas equipas.

O Brasil começou aos poucos a tornar-se mais perigoso, mas a oposição do guarda-redes João Benedito foi travando os ímpetos dos jogadores canarinhos. Ciço e Maurício iam testando os reflexos dos guardião nacional.

Aos 5 minutos do primeiro tempo, Portugal criou uma oportunidade digna desse nome através do talento de Leitão. O luso-brasileiro viu o guardião brasileiro adiantado e tentou a sua sorte antes da linha do meio-campo, Cidão teve de esticar-se todo para evitar o golo de Portugal. Apesar destes lances, a verdade é que não se jogava a um ritmo intenso.

Mas tudo mudou com o golo de Portugal. Ao minuto 10, na marcação de uma falta na direita, Arnaldo tocou para a esquerda para Israel e este rematou forte e colocado, fora do alcance de Cidão. Para este lance, muito contribuiu a simulação de Cardinal que passou à frente da barreira, baralhando a defesa brasileira.

A selecção forasteira partiu então para cima de Portugal, nos cinco minutos que se seguiram canarinhos criaram várias oportunidades, através do famoso “carrossel”, circulando a bola em grande velocidade pelos seus jogadores.

Orlando Duarte pediu então um desconto de tempo para evitar o tento brasileiro. A verdade é que, depois deste, Portugal equilibrou.

No entanto, a 1m38s do fim do primeiro tempo, o Brasil marcou mesmo. Os seus jogadores foram circulando a bola e entrando aos poucos na área portuguesa, Igor passou ao meio para Marurício e este rematou fazendo o golo do empate.

O empate justifica-se plenamente ao intervalo.

Nota ainda para os fortes protestos da equipa técnica brasileira com o árbitro, o que levou a que o encontro tivesse sido interrompido por alguns momentos.

Arnaldo e Pedro Costa que saíram tocados do treino desta manhã, acabaram por recuperar e alinhar mesmo no cinco inicial.