O selecionador português de futsal, Jorge Braz, antecipou hoje dois duelos difíceis nos jogos de preparação frente à congénere italiana, frisando que é uma equipa em fase de transição, mas que vai ser muito competitiva.

"Estão a reformular o que era a identidade deles. Têm quatro, cinco jogadores muito experientes, mais os guarda-redes. Têm também miúdos que estiveram no Europeu sub-19 e outros novos que apareceram. Estão a pensar muito no futuro, a correr riscos presentes a pensar no futuro. Têm muita qualidade, como sempre tiveram e de certeza que vão querer competir ao máximo", afirmou o técnico luso em declarações ao Canal 11, reproduzidas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

A primeira partida está agendada para sexta-feira, às 19:00, e o reencontro para domingo, pelas 20:00, e ambos os jogos vão ser jogados no Pavilhão dos Desportos de Vila do Conde.

"Hoje em dia, qualquer seleção connosco quer sempre dar o máximo, apesar do histórico, o que conta é o momento presente. O último jogo a valer com a Itália caiu para o nosso lado de forma muito clara. Estes são de preparação, mas queremos estar satisfeitos no final do jogo, acima de tudo com o nosso comportamento, com a nossa organização e identidade que vamos evidenciar. Se fizermos isso, o resultado irá ser tendencialmente a nosso favor e é esse o sentimento que queremos ter no final do jogo deste jogo na sexta-feira", lançou Jorge Braz.

A equipa das 'quinas' vai fechar o estágio, e também a época desportiva, no domingo, no segundo confronto com a seleção italiana, com o selecionador luso a destacar as várias mexidas que efetuou na convocatória, justificadas a necessidade de olhar para o futuro.

"São os melhores 15 para uma etapa destas. Estamos com muitos jogadores lesionados, vem aí um período decisivo ao nível de clubes com o final do campeonato e a Liga dos Campeões. Já se sabia que esta seria uma etapa interessante para integrar jogadores novos e dar a oportunidade a jogadores que já tinham cá estado", assinalou.

Jorge Braz adiantou ainda que, face às ausências de João Matos e André Sousa, o capitão vai ser Bruno Coelho, já que é o "mais internacional" e um dos vice-capitães.