Primeira parte:

É difícil encontrar palavras para a exibição portuguesa nos primeiros 20 minutos. Houve concentração, bom posicionamento táctico nos vários momentos do jogo, qualidade, talento e muito espectáculo.

Se Jorge Braz queria ver dissipados alguns erros do primeiro jogo, os atletas deram uma grande resposta dentro de campo. O Brasil pareceu em alguns momentos perdido dentro da “quadra”.

Aos dois minutos, Portugal já vencia por 1-0 com um golo de Arnaldo, após uma boa recuperação de bola e um passe de Pedro Cary onde apareceu o jogador do Benfica a marcar.

Contra a corrente do jogo o Brasil chegou ao empate, através de uma boa jogada concluída por Fernandinho.

Nada que afectasse o jogo da selecção nacional que dava espectáculo por intermédio de Ricardinho que hoje se mostrou endiabrado e fez corar alguns jogadores adversários que sofreram na pele o seu talento.

O melhor momento do jogo chegou aos 18 minutos. Ricardinho fez um belo passe para Cardinal que à meia volta e de primeira bateu o guarda-redes Cidão levando ao rubro o pavilhão Multidesportos de Coimbra. Foi com a vantagem portuguesa merecida de 2-1 que se chegou ao intervalo.

Segunda parte:

O segundo tempo foi mais dividido com as duas selecções a equivalerem-se quer em termos de jogo, como em oportunidades.

Ainda não estava jogado um minuto e o Brasil já fazia o empate. Um passe apertado de João Benedito para  Arnaldo e este acabou por perder a bola para Fernandinho que tocou para Simi e este marcou o tento da igualdade.

Mas dois minutos depois, a resposta surgiu por Cardinal que voltou a brilhar ao mais alto nível. Passe longo de João Benedito com o pivot a dominar e a rematar por entre as pernas de Cidão. A selecção nacional voltava a estar em vantagem (3-2).

Contudo, nem houve tempo para o público festejar a vantagem, pois no mesmo minuto, um mau passe de Marinho originou novo golo do Brasil, outra vez por Simi.

Os minutos foram correndo num jogo dividido, com muito bons momentos de futsal, mas sem golos. Com o 3-3 final, Portugal continua sem saber o que é vencer o Brasil, após 18 confrontos.

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