O selecionador português de futsal, Jorge Braz, renovou o contrato até 2020, anunciou hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), um dia depois de Portugal conquistar o Europeu da modalidade.
De acordo com a FPF, a decisão de renovar com Jorge Braz até ao Mundial de 2020 foi tomada na sexta-feira, no dia seguinte à qualificação de Portugal para a final do Europeu, com um triunfo sobre a Rússia, por 3-2.
Citado na página oficial da FPF, Jorge Braz disse estar “muito satisfeito” com a renovação e que “esta continuidade é o reconhecimento de todo um trabalho desenvolvido ao longo de alguns anos”.
“O volume, a exigência e a dinâmica de trabalho da Federação Portuguesa de Futebol tem sido provada com a conquista de vários títulos, a que se junta agora o título alcançado, no último sábado, na Eslovénia. Existe uma consonância de ideias com a atual direção da Federação Portuguesa de Futebol e é um orgulho poder continuar a desenvolver o meu trabalho nesta casa”, referiu.
Um dia depois da histórica conquista do Europeu, Jorge Braz aponta já “para mais um desafio que culminará em outubro [de 2020] com o Campeonato do Mundo, onde Portugal, como campeão da Europa, se apresentará como forte candidato”.
“É também um grande desafio poder continuar a coordenar todo o futsal nacional, nos escalões de formação masculinos e femininos e nas seleções AA. A excelência a que a Federação Portuguesa de Futebol obriga é desafiante e não poderia deixar de responder positivamente ao convite que me foi feito para prosseguir o meu trabalho”, disse Jorge Braz, que está desde 2011 à frente da ‘equipa das quinas’.
No sábado, Portugal conquistou pela primeira vez o título de campeão europeu de futsal, em Ljubljana, ao vencer a Espanha por 3-2, após prolongamento na final do Europeu, com um golo de Bruno Coelho, de livre direto.
Ricardinho, logo no primeiro minuto, deu vantagem à equipa das ‘quinas’, reforçando o estatuto de melhor marcador em fases finais, com o seu 22.º golo, Tolrá, aos 19 minutos, e Lin, aos 32, assinaram os tentos da seleção espanhola, mas Bruno Coelho, aos 39, empatou.
No prolongamento, Bruno Coelho ‘bisou’, na conversão de um livre direto, no último minuto, assegurando o primeiro título de Portugal, que tinha como melhor desempenho na prova o segundo lugar, em 2010, quando perdeu o jogo decisivo frente à Espanha, por 4-2, na Hungria.
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