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A equipa lusa é vice-campeã em titulo, depois de ter perdido a final o ano passado para o Brasil.

Ana Azevedo, sub-capitã da seleção portuguesa, admitiu esta sexta-feira que o primeiro jogo de Portugal no IV Torneio Mundial de futsal frente à Costa Rica vai ser «difícil».
«Vai ser um jogo difícil como todos os outros, mas sobretudo por ser o primeiro. É muito importante começarmos bem e estarmos focadas apenas em nós próprias, no que podemos fazer e pôr em prática a nossa competência. A Costa Rica é uma equipa rápida, com boas jogadoras e que tem qualidade, caso contrário não estaria no Mundial», descreveu, em declarações ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Questionada acerca das 'responsabilidades' de Portugal na prova, depois dos pódios nas últimas edições e da final do ano passado com o Brasil, Ana Azevedo realçou que não existem estatutos em provas mundiais.
«Não é por termos chegado à final do ano passado que temos obrigatoriamente de marcar presença na final deste ano. Sabemos o que valemos, mas também sabemos o que as outras seleções valem, por isso vamos pensar jogo a jogo. Talvez no primeiro ano fôssemos desconhecidas e agora sentimos que somos mais respeitadas, por isso temos noção de que isso nos traz mais responsabilidade e dificuldades, mas não é isso que nos garante acesso à final», explicou.
Tendo figurado entre as melhores jogadoras dos últimos anos, a internacional lusa desvaloriza a importância dos feitos pessoais e garante que todas as atletas estão dispostas a dar o máximo em prol de Portugal.
«Não me importo comigo, importo-me com a equipa que represento que é Portugal. Não nos podemos esquecer que estamos a representar um país e muitas atletas que davam tudo para estar aqui no nosso lugar, por isso temos de ter o máximo de responsabilidade no espaço privilegiado em que estamos. Cada uma vai contribuir com tudo o que tem, deixar a vida em campo por Portugal», garantiu.
A sub-capitã da seleção feminina de futsal acredita que o facto das jogadoras portuguesas não jogarem em equipas estrangeiras nada irá condicionar o seu desempenho no IV Torneio Mundial, que arrancou hoje em Ciudad Real, Espanha.
«Temos vindo a dar grandes passos no futsal feminino. Penso que estamos agora num bom patamar e, aos poucos, vamos conseguindo que o futsal português esteja na boca do Mundo. Cada um tem de se sentir bem no clube que está, seja em Portugal ou no estrangeiro», defendeu.
Ana Azevedo recordou ainda que, apesar de não haver um campeonato profissional em Portugal, há duas jogadoras nacionais entre as melhores do mundo, o que comprova que Portugal consegue «fazer coisas importantes na modalidade».
A seleção nacional de futsal feminino dá o pontapé de saída na prova pelas 17h00 desábado, diante da Costa Rica, em Alcázar de San Juan, no primeiro jogo do grupo A.
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