A associação dos profissionais de golfe dos Estados Unidos (PGA) constituiu um fundo de 5 milhões de dólares (cerca de 4,6 ME), para ajudar os trabalhadores do sector, em dificuldade devido à pandemia de COVID-19, anunciou hoje a organização.
“Precisamos de garantir que o coração e a alma do nosso jogo, os nossos membros, possam ser capazes de recuperar e continuar a servir os outros enquanto esperam”, afirmou a presidente da PGA, a golfista profissional Suzy Whaley.
Whaley, de 53 anos, que em 2018 se tornou na primeira mulher presidente da PGA, disse que “mais cedo ou mais tarde o golfe regressará, mas, até lá, é preciso ajudar as pessoas que trabalham no setor durante esta emergência nacional”.
A contribuição da PGA para o fundo, que será administrado por um órgão público independente e estará disponível a partir de quinta-feira, inclui a redução voluntária na remuneração de todos os membros da administração e doações pessoais.
A PGA tem quase 29 mil membros, mas Suzy Whaley espera que o fundo possa também ajudar elementos de outras organizações, como ‘caddies’ e participantes em circuitos menores.
A associação dos profissionais de golfe dos Estados Unidos, que teve que adiar o seu principal evento, o PGA Championship, por causa da pandemia, refere que outras organizações, incluindo o circuito feminino (LPGA), também apoiam o fundo.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando 23.529 até hoje, e aquele que tem mais infetados, com 568 mil casos confirmados.
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