No Oceânico Victoria Golf Course, onde no ano passado terminou no grupo dos 45.ºs classificados, Lima quer jogar bem e fazer o melhor possível, embora reconheça que a “a pressão existe sempre”.
“O meu objectivo é tentar concentrar-me durante quatro voltas e jogar o melhor possível. Quero aguentar. Podem não ser quatro muito boas voltas, mas quatro voltas seguras”, afirmou o actual 180.º da Corrida para o Dubai (antiga Ordem de Mérito Europeia) e 363.º do ‘ranking’ mundial.
Apesar de hoje de manhã ter sentido uma “dor debaixo do ombro, que os médicos disseram ser apenas um esticão de músculos”, Filipe Lima garante estar a “100 por cento” para o maior torneio de golfe realizado em Portugal.
O golfista português, que recentemente começou a trabalhar com um novo ‘caddie’, o argentino Matias Falaschini, reconheceu que a época não tem sido fácil, mas mostrou-se esperançado.
“A época tem sido difícil, mas estou em Portugal, agora estou a jogar bem, ganhar aqui seria fantástico, mas é difícil, há jogadores muito bons”, afirmou.
Esta época, Lima está a sentir dificuldades para entrar no ‘top-115’ da Corrida para o Dubai, pelo que precisa de um ‘top-3’ ou ‘top-5’ no Masters para segurar o ‘cartão’ do European Tour.
Quinta-feira, no Oceânico Victória Golf Course, Filipe Lima, que entrou directamente no “field” do torneio, inicia a prova às 08h10, no ‘tee’ do buraco 10.
Hoje Filipe Lima venceu um concurso de ‘puts’, promovido pela Fundação Genworth, no qual venceu três dos quatro golfistas que disputaram a Ryder Cup, presentes em Vilamoura, contribuindo com 45.000 euros para as Aldeias de Crianças SOS.
O mais importante torneio português de golfe, que distribui três milhões de euros em prémios monetários, conta com a presença de quatro jogadores que integraram a equipa europeia que venceu recentemente a Ryder Cup, num ‘field’ de 156 jogadores.
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