"Perante esta decisão, que significa acima de tudo a perda de um elemento de promoção mundial e de investimentos equivalentes a 12 milhões de euros na realização de torneios desportivos nos próximos 12 anos, o Governo e as Instituições que gerem o turismo no país devem dar uma atenção especial ao Algarve, de forma a ultrapassar a desvantagem em relação ao local onde a prova vier a realizar-se”, afirmou Miguel Freitas.
O deputado socialista manifestou-se solidário com o Turismo do Algarve, que na quarta-feira acusou a comissão da candidatura portuguesa à Ryder Cup de "não defender os interesses do Algarve" ao escolher a Herdade da Comporta, no Alentejo, para acolher a prova, quando esta apenas tem um projecto para construção de um campo de golfe e não é um destino habitual para os praticantes da modalidade.
Miguel Freitas considerou que a opção da Comissão da candidatura lusa representa uma “perda relevante” para o Algarve e, por isso, a região "deve receber contrapartidas no apoio à promoção nos próximos anos, quer a prova se realize em Portugal ou num dos noutros países candidatos”.
O líder do socialistas algarvios recordou que o Algarve tem uma longa tradição no golfe e é a que no país melhores condições tem para acolher uma prova da envergadura da Ryder Cup, tendo sido considerada por três vezes o melhor destino turístico do Mundo e da Europa para a prática da modalidade.
“Não me quero pronunciar agora sobre a actual candidatura, pois não conheço o processo. A seu tempo ele será público e conheceremos os critérios e as razões da escolha. Agora é preciso olhar em frente”, disse Miguel Freitas.
O dirigente socialista defendeu, no entanto, que é "importante" a candidatura do projecto da Herdade da Comporta ser bem sucedida e acolher a Ryder Cup 2018, porque a prova terá um impacto de nível Mundial na projecção de Portugal como destino turístico para a prática do golfe.
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