São nove os golfistas portugueses a competir no 60.º Open de Portugal, que terá lugar no Royal Óbidos Spa & Golf Resort, entre 15 e 18 de setembro, liderados por Pedro Figueiredo e Tomás Gouveia, membros do Challenge Tour.
Ao contrário de edições anteriores, o evento português do Challenge Tour terá, este ano, uma participação nacional mais reduzida, ficando a cargo de Pedro Figueiredo, Tomás Gouveia, João Girão, Stephen Ferreira, Tomás Bessa, Vítor Lopes, Pedro Lencart e dos amadores Vasco Alves e Hugo Ferreira.
“Vamos ter uma armada mais reduzida, porque privilegiamos a troca de cartões com promotores de torneios do Challenge Tour internacionais. A ideia é promover aos melhores jogadores nacionais, que precisam e competem mais regularmente lá fora, mais cartões, em vez de dar lugar a atletas que competem apenas no Circuito FPG e no Open de Portugal”, começou por explicar o presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Miguel Franco de Sousa, em declarações à Lusa.
Apesar de assumir “uma seleção e a necessidade de sacrificar alguns lugares do Open de Portugal para poder ter mais participações em torneios do Challenge Tour” no estrangeiro, Miguel Franco de Sousa acredita nas potencialidades dos jogadores portugueses.
“O ‘field’ é forte, mas a expectativa de ter um bom resultado de um Tomás Bessa, do Vítor Lopes, do Tomás Gouveia ou do Pedro Figueiredo também é muito elevada. Felizmente, o torneio está muito competitivo e com os melhores jogadores do Challenge Tour. Espera-se, contudo, e tendo em conta aquilo que tem sido as prestações, ainda que pontuais, de alguns jogadores portugueses, que possa haver um bom desempenho quer por parte destes atletas, quer de qualquer outro dos nove”, sublinhou o dirigente.
Depois de ter sido um dos três representantes nacionais a passar o ‘cut’, dos 15 que iniciaram a prova há um ano, juntamente com Ricardo Melo Gouveia e Miguel Gaspar, Pedro Figueiredo está de volta ao traçado desenhado pelo saudoso Seve Ballesteros e com ambição de fazer melhor do que a 30.ª posição alcançada em 2021.
“As expectativas para este ano são boas, costumo jogar bem em Óbidos, gosto do campo. O jogo tem estado bom, apesar dos últimos resultados não terem sido famosos. Penso que estou perto de fazer um bom resultado, espero que seja esta semana”, adiantou Figueiredo, que falhou o ‘corte’ nos últimos dois torneios do Challenge Tour.
Tal como o presidente da FPG, o profissional de Azeitão, 85.º colocado na ‘Corrida para Maiorca’, o ‘ranking’ do Challenge Tour, mostra-se confiante na armada nacional, apesar da presença de 17 jogadores do ‘top 20’ da hierarquia mundial em Óbidos.
“É um ‘field’ forte, tal como no torneio da semana passada. Estão cá a maioria dos jogadores e a competição é cada vez mais alta, mas acho que os jogadores portugueses têm qualidade suficiente para fazer aqui uma boa exibição”, rematou Figueiredo, que tem como melhor resultado, esta temporada, o 12.º lugar, empatado, no Euram Bank Open, em julho.
Enquanto Pedro Figueiredo teve entrada direta, Tomás Gouveia, apesar de ser membro do circuito, atendendo à concorrida lista de inscritos, precisou de ‘wild card’, assim como João Girão, Stephen Ferreira, Vítor Lopes, Pedro Lencart, Tomás Bessa e os amadores Vasco Alves e Hugo Ferreira.
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