O golfista Ricardo Melo Gouveia foi o único dos três portugueses ainda em prova a jogar hoje abaixo do Par do campo no Dom Pedro Victoria Golf Course, onde decorre o Portugal Masters, e mostra-se “confiante” para a última volta.
Melo Gouveia entregou um terceiro cartão com 69 pancadas (-2), na sequência de quatro ‘birdies’ (nos buracos 2, 12, 13 e 17) e dois ‘bogeys’ (3 e 9), para totalizar 210 ‘shots’, três abaixo do Par, e colocar-se entre os 40.ºs classificados.
“Não entrei muito bem nos primeiros nove buracos, estava um pouco errático do ‘tee’, mas nos segundos nove consegui impor o meu jogo e tive bastantes oportunidades para ‘birdie’, pena falhar um ou outro ‘putt’”, explicou o número 283 da Corrida para o Dubai.
Apesar da pouca eficácia nos ‘greens’, Ricardo Melo Gouveia, de 29 anos, acredita estar prestes a protagonizar uma exibição de grande nível.
“Acho que o facto de não ter jogado tão bem nos primeiros nove buracos e ter recuperado no ‘back’ nine, com alguns ‘birdies’, dá-me bastante confiança para amanhã [domingo]. Uma volta com menos quatro ou menos cinco está muito perto, mas estou bastante contente com o que fiz. Amanhã é um dia de mais paciência e espero que seja o meu dia”, acrescentou.
Já Ricardo Santos, depois de ter protagonizado uma exibição acima do Par, a primeira nesta edição do Portugal Masters, com 72 pancadas, fruto dos três ‘bogeys’ (1, 12 e 18) e apenas dois ‘birdies’ (8 e 10), para um agregado de 212 ‘shots’ (-1), não considera ter feito uma boa volta.
“Não foi seguramente, mas nos segundos nove buracos não estive bem, só fiz dois ‘fairways’, e é onde temos mais opções para ‘birdie’. Não estou contente, mas é normal, falhando tantos ‘fairways’. São pequenos pormenores que fizeram a diferença”, esclareceu o algarvio, que desceu ao 56.º lugar do ‘leaderboard’.
Tomás Bessa, que ao fim dos primeiros 36 buracos estava à distância mínima do top-20 do torneio português do European Tour, dotado de um milhão de euros em prémios monetários, viveu uma jornada pouco positiva.
“Hoje foi um dia muito difícil para mim, o jogo esteve um pouco mau em termos de distâncias, com o ‘wedge’. O primeiro ‘shot’ esteve razoável, mas as bandeiras estavam um pouco mais difíceis e paguei caro os maus ‘shots’ ao ‘green’”, avançou o campeão nacional, após entregar um terceiro cartão com 75 pancadas (+4) para um agregado de 213 (Par).
Embora recuse ter sentido pressão, Tomás Bessa reconhece ter perdido “um pouco a paciência a meio da volta.”
“Comecei a dar maus ‘shots’ e a ser penalizado e a dar bons ‘shots’ e a não conseguir concretizar para ‘birdies’. Comecei a ficar impaciente e a ser um bocadinho mais agressivo e neste campo, com estas bandeiras e como está o vento hoje, é difícil jogar dessa forma”, justificou, após ter anotado seis ‘bogeys’ (1, 3, 5, 11, 15 e 17) e apenas dois ‘birdies’ (6 e 18).
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