O golfista português Ricardo Santos despediu-se hoje do Magical Quénia Open no 33.º lugar do ‘leaderboard’ do torneio pontuável para o European Tour, ganho pelo sul-africano Justin Harding, no Karen Country Club, em Nairobi.
O profissional algarvio, que ao final da terceira volta integrava o ‘top 20’, hoje não conseguiu ser tão eficaz como nas duas rondas anteriores e entregou um quarto cartão com 70 pancadas, uma abaixo do Par 71, descendo assim ao grupo dos oito jogadores que partilharam a 33.ª posição, todos com 275 pancadas (-9).
“Foi daqueles dias em poderia estar no campo 48 horas e provavelmente não faria menos pancadas do que fiz. Bati muito bem na bola, mas as coisas não aconteceram. Fiz bons ‘putts’, mas a bola rodava ou tocava no buraco e não entrava. Um dia difícil e de muita paciência”, começou por contar, à Lusa, o golfista português.
Ricardo Santos, de 38 anos, assinou na quarta ronda três ‘birdies’ (nos buracos 1, 14 e 18) e dois ‘bogeys’ (2 e 17), admitindo ter ficado “contente com o ‘birdie’ no último ‘green’, embora um bocadinho desgostoso por concluir o torneio com uma volta assim.”
“Senti que da forma como joguei podia ter sido bem melhor, mas há que aceitar e seguir em frente. Ainda assim, o balanço da semana é muito positivo e, se continuar a jogar assim, mais dia, menos dia as coisas vão correr melhor”, apontou.
Enquanto o jogador natural de Faro fechou a sua oitava participação no Quénia Open com 275 ‘shots’ (71+66+68+70), o sul-africano Justin Harding contabilizou um agregado de 263 pancadas (66+67+64+66), 21 abaixo do Par, para, com uma vantagem de dois ‘shots’ sobre o norte-americano Kurt Kitayama, conquistar o seu segundo título do European Tour no Karen Country Club, após a primeira vitória no Qatar Masters, em 2019.
Concluído o evento, Ricardo Santos junta-se aos também portugueses Pedro Figueiredo e Filipe Lima, que falharam o 'cut' na sexta-feira, no 'field' do Quénia Savannah Classic, que decorrerá, entre 23 e 26 de março, também no Karen Country Club, em Nairobi.
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