O golfista Ricardo Santos, um dos 10 portugueses que integram o ‘field’ da 23.ª edição do Open da Madeira, admite que um bom resultado na prova do circuito europeu seria “repetir a vitória” conseguida em 2012.

“A expetativa que tenho é terminar o mais alto possível na classificação, eventualmente a vitória. Repetir a vitória seria ótimo”, afirma Ricardo Santos, em declarações à agência Lusa, acrescentando: “Para ganhar há coisas que não conseguimos controlar”.

Ricardo Santos, que esta época tem como principal objetivo recuperar o cartão de completo do circuito europeu, admite que está a jogar com mais consistência.

“Sinto-me a jogar melhor, com mais consistência do que quando terminei o ano passado. No ano passado andava completamente perdido”, disse o golfista algarvio, apesar de reconhecer que os resultados não têm espelhado essa melhoria.

Ricardo Santos, que no último fim de semana foi 35.º no Open de Tswale – depois de ter falhado o ‘cut’ em torneios na Índia e na África do Sul, é um dos cinco vencedores do Open da Madeira a marcar presença na 23.ª edição da prova.

Além do português, vão estar no Open da Madeira – que decorre entre 19 e 22 de março no Clube de Golf do Santo da Serra - os antigos vencedores Estanislao Goya, Alastair Forsyth, Bradley Dredge e Jarmo Sandelin.

A prova madeirense, a primeira do circuito europeu 2015 a disputar na Europa, conta com um ‘field’ de 146 jogadores e distribui prémios monetários de 600 mil euros.

A competição, que no ano passado foi ganha pelo inglês Daniel Brooks, conta com mais nove golfistas portugueses, entre os quais Ricardo Melo Gouveia, que disputa o challenge Tour (a segunda divisão do golfe europeu).

O algarvio, de 23 anos, é o jogador português melhor cotado no ranking mundial (438.º) e disputa o Open da Madeira pela primeira vez como profissional.

“O meu objetivo é ficar nos 15 primeiros lugares do Challenge Tour, dá-me acesso direto ao European Tour. Este torneio é um dos mais importantes do Challenge Tour, ter um bom arranque tirava-me um pouco a pressão ao longo do ano a nível de ‘ranking’. É provável que aconteçam altos e baixos durante o ano e por isso é importante ter um bom resultado na Madeira”, disse o golfista, em declarações à assessoria de imprensa do torneio.

Em prova vai estar também Filipe Lima, o jogador português melhor classificado na edição passada (10.º empatado), que volta à competição após uma lesão que o imobilizou parte da época passada.

No Clube de Golf do Santo da Serra vão também marcar presença os portugueses Tiago Cruz, Gonçalo Pinto, João Carlota, Pedro Figueiredo, João Pedro Sousa e os amadores Carlos Laranja e Tomás Bessa.

Entre a ‘armada’ estrangeira, destaque para o inglês Robert Rock, atual 61.º na Corrida para o Dubai e 295.º da classificação mundial e Richard Finch, campeão de duas provas do circuito europeu.

Também vão marcar presença os ingleses Sam Hutsby e Jason Barnes, bem como, o alemão Florian Fritsch que conquistaram o acesso direto ao principal circuito europeu, por se classificarem nos primeiros 15 lugares do Challenge Tour.

Javier Ballesteros, espanhol de 24 anos, filho do afamado Severiano Ballesteros, é uma das presenças confirmadas no open madeirense, que na opinião do presidente do Clube de Golf do Santo da Serra é de extrema importância para a divulgação da região.

“As imagens do torneio chegam a 400 milhões de lares em todo mundo, através das transmissões televisivas, promovem não só o golfe, como também a ilha da Madeira. O Open madeirense tem-se revelado na forma mais económica de projetar a ilha da Madeira ao mais alto nível”, disse António Henriques, citado pela assessoria de imprensa da prova.

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