O líder do “ranking” mundial fez 68 pancadas (quatro abaixo do PAR), ao rubricar dois “eagles” (duas abaixo), três “birdies” (uma abaixo) e outros tantos “bogeys” (uma acima), terminando no sétimo posto, a uma pancada dos segundos e duas do surpreendente líder, o veterano Fred Couples (50 anos).
Na prática, foi como se o escândalo sexual não tivesse acontecido e Tiger nunca tivesse abandonado os “greens”: jogou a um nível muito elevado e está na corrida à vitória.
“Senti-me muito calmo durante todo o dia. Senti que isto é o que posso fazer, isto é o que sei que consigo fazer. Entrar no ‘green’ e jogar. Espero sempre jogar e conseguir algo abaixo do PAR”, afirmou Tiger Woods.
O norte-americano conseguiu o primeiro “birdie” logo no terceiro buraco, um PAR-4, voltou ao PAR do campo com um “bogey” no sétimo, mas, na resposta, fez um “eagle” e um “birdie”, fechando a primeira metade com -3.
A segunda metade começou mal, com um “bogey”, que repetiu no 14, mas imediatamente depois de um “birdie” e antes do segundo “eagle” do dia, algo que nunca tinha conseguido numa única ronda do Masters.
No buraco 16, Tiger poderia ter conseguido novo “birdie”, que lhe daria, então, a liderança em igualdade, mas falhou o “putt”, como outros ao longo do dia: “De outra forma, teria sido uma primeira volta muito especial”, lamentou.
Apesar de não ter ficado totalmente satisfeito, Tiger tem apenas seis jogadores à frente, cinco deles com menos uma pancada, os compatriotas Tom Watson (60 anos), que não fez qualquer “bogey”, e Phil Mickelson, o inglês Lee Westwood e os sul-coreanos Yang Yong-eun e K.J. Choi.
Na liderança, segue Fred Couples, que logrou 66 pancadas, seis abaixo do PAR, a sua melhor volta de sempre no Masters: “Nunca pensei muito no que estava a fazer. Foi um dia divertido para mim... penso que ainda consigo jogar”.
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