No jogo inaugural do Grupo D, foi visível a maturidade de uma equipa habituada aos triunfos, que joga com a facilidade de quem já tem mecanismos inatos e rotineiros e que conta com Pedro Gil e Reinaldo Ventura como garantes de tranquilidade.
O primeiro golo foi uma questão de minutos, mais concretamente sete, o tempo que Reinaldo Ventura demorou até desfazer a imperturbável serenidade de Sebastien Wilk.
A superioridade do FC Porto só se tornaria mais evidente quando, um minuto depois, Pedro Gil apontou o segundo.
Sem argumentos para contrariar a dinâmica dos “dragões”, o Cronenberg mexeu no “cinco” inicial, imprimindo velocidade ao seu jogo. O resultado prático foi o golo do português Luís Coelho, completamente contra-corrente.
Nem os percalços fora do ringue distraíram os “azuis e brancos” – o jogo esteve suspenso durante dois minutos, porque o cronómetro não parava –, que continuaram a pressionar os alemães e acabaram por fazer o inevitável 3-1 antes do intervalo, por intermédio de Gonçalo Suissas.
Depois do intervalo, os eneacampeões nacionais continuaram a comandar o jogo sem dificuldade, adiantando-se ainda mais no marcador com um espectacular golo de Pedro Gil, que deu meia volta sobre a baliza do Cronenberg para fazer o quarto.
O imparável Gil estaria na origem do quinto, com Suissas a concretizar na recarga, do sexto, batendo facilmente Wilk no cara a cara e, ainda do sétimo, aproveitando uma falha dos alemães, que marcaram na própria baliza.
Mas, Gil teve um adversário à altura na construção da vitória do FC Porto: Reinaldo Ventura “humilhou” ainda mais o Cronenerg, traduzindo a claríssima superioridade dos homens da casa com dois golos, que significaram uma derrota pesada para os alemães.
Henrique Magalhães e Emanuel Garcia foram os responsáveis por materializar o resultado final, uns expressivos 11-1, com que o FC Porto fechou o seu desafio do Grupo D, pertencente à primeira jornada da Liga Europeia.
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