O Benfica formalizou, junto do Conselho de Disciplina da Federação de Patinagem, o protesto do jogo da final da Taça de Portugal, perdido para o FC Porto no dia 09 de abril. Os ‘dragões’ conquistaram a Taça de Portugal, depois de vencerem a formação ‘encarnada’, por 5-1.

O emblema da Luz avançou para o protesto por entender que houve "um erro técnico grave no primeiro golo do jogo".

Em causa está o golo apontado por Gonçalo Alves, aos três minutos, que começou por ser validado, anulado e, depois, por fim, confirmado pela equipa de arbitragem constituída por João Duarte e Pedro Figueiredo, por, alegadamente, o portista ter prosseguido o lance quando o jogo estava interrompido, pela marcação de uma falta para os ‘azuis e brancos’.

A equipa comandada por Nuno Resende não esteve presente em rinque na entrega da Taça ao vencedor, nem esteve disponível para receber as medalhas de vencido.

O FC Porto somou a 18.ª conquista da Taça de Portugal, mais três do que o Benfica.

Eis o comunicado:

"O Sport Lisboa e Benfica informa que foi formalizado, dentro dos prazos previstos, junto do Conselho de Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal, o protesto referente ao jogo da final da Taça de Portugal de hóquei em patins, realizado no passado dia 9 de abril, em Paredes.

Os argumentos apresentados pelo SL Benfica, suportados pelas imagens da transmissão televisiva da partida frente ao FC Porto, comprovam ter existido um erro de direito gravíssimo no primeiro golo. Um erro que não pode ser tolerado e que justifica a repetição do jogo.

O Sport Lisboa e Benfica, que há mais de 100 anos compete apaixonada e ininterruptamente na modalidade, aguarda por uma decisão célere do processo, convicto da total razão que lhe assiste, em defesa intransigente da verdade desportiva, da credibilidade do hóquei em patins em Portugal e do respeito pelos adeptos."