O treinador português José Querido, que hoje levou a seleção feminina de hóquei em patins do Chile ao ‘bronze’ no Mundial2019, em Espanha, disse que Portugal tem de vestir “o fato de macaco" poder lutar pelo pódio.
"Se continuar a trabalhar, e tem que trabalhar, pode estar a lutar sempre pelos três primeiros lugares. Penso que Portugal é uma potência do hóquei em patins", disse à agência lusa José Querido, responsável pelo projeto em curso no hóquei chileno.
José Querido considerou a medalha de bronze conquistada no Mundial2019, que tanto podia ter sido ouro ou prata, muito importante para o projeto que se está a desenvolver no Chile, que se tem afirmado como uma das potências do hóquei feminino.
"É muito importante para o projeto que se está a fazer no Chile, para a evolução do hóquei chileno, essencialmente o feminino. O Chile já está confirmado com uma das potências mundiais do hóquei feminino. Pelo menos luta sempre pelo pódio", considerou.
O antigo selecionador português de masculinos destacou o elevado nível competitivo do Mundial2019, em que os vencedores das meias-finais, que apuraram a Espanha e a Argentina, foram decididos por prolongamento e grandes penalidades.
A Argentina afastou o Chile no desempate por grandes penalidades (2-1), após igualdade a 2-2, e a campeã em título Espanha eliminou a Itália no prolongamento, por 4-2, após empate também a dois golos no termo do tempo regulamentar.
Para além das quatro seleções finalistas, José Querido destacou também o "nível exibido pela França, Alemanha e, como é lógico, Portugal", que ficou em quinto lugar, e que, se continuar a trabalhar, pode lutar pelas medalhas em toda as provas.
"Estou muito satisfeito. Foi o resultado do trabalho de dois meses e meio. Temos uma média de idades de 19 anos, e quatro atletas de 17 anos, pelo que é a garantia de que o futuro está garantido e o Chile vai estar na elite do hóquei mundial", disse.
Para José Querido "é triste ver um pavilhão com tão pouca gente", ainda por cima o emblemático Palau Blaugrana, "que até o FC Barcelona tem dificuldade de encher", defendendo que se a prova decorresse em Portugal "estariam lotados".
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