A Associação Internacional de Surf (ISA) vai recorrer ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) para que fique esclarecido quem tutela a nível mundial o Stand-Up Paddle, modalidade também disputada pela Federação Internacional de Canoagem.
O recurso para o TAS foi hoje anunciado pela ISA, que assim vem respaldar a contestação da Federação Portuguesa de Surf (FPS) à anunciada organização em Portugal - em Viana do Castelo e Esposende, de 30 de agosto a 02 de setembro - de um Mundial de Stand-Up Paddle, organizado pela Federação Internacional de Canoagem.
O argentino Fernando Aguerre, presidente da ISA, considera que a iniciativa pretende encontrar "solução que vá ao encontro ao melhor interesse dos atletas e do desporto".
Relembra ainda que a ISA e as federações nacionais "investiram considerável tempo e dinheiro", desde 2008, na organização de campeonatos todos os anos, e que essa tutela "tem sido desafiada pela Federação Internacional de Canoagem desde o final de 2016".
Aguerre reforça que tem o apoio da associação de atletas de elite, a APP, e que espera do TAS "uma decisão total e final" sobre a questão.
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