O chefe da delegação que participou nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires fez hoje um balanço “muito positivo”, com a conquista de cinco medalhas, incluindo duas de ouro, sublinhando que os objetivos traçados “foram cumpridos”.
A comitiva chegou hoje ao Aeroporto de Lisboa em ambiente de festa e emoção, com destaque para a equipa feminina de futsal e para o triatleta Alexandre Montez, que conquistaram as duas medalhas de ouro.
“É um registo interessante. Mais de metade dos atletas que voltaram de Buenos Aires trouxeram uma medalha ao peito. À partida, naturalmente, havia as expectativas que teriam sido delineadas, mas nestas idades é muito difícil muitas vezes avaliar o nível competitivo, porque muda bastante entre os momentos de qualificação e depois a concretização da competição”, afirmou Marcos Alves aos jornalistas.
Estiveram na Argentina 41 jovens desportistas portugueses, com idades entre os 15 e os 18 anos, em representação de 12 modalidades diferentes. A delegação portuguesa conseguiu classificações até ao sexto lugar em sete dessas modalidades.
“Os objetivos que estavam delineados foram cumpridos, mas, além das medalhas, tivemos também outros bons resultados. Tivemos bastantes resultados entre os oito primeiros, foram batidos alguns recordes pessoais, por isso, todos os atletas, mesmo os que não ganharam medalhas, estão de parabéns”, frisou o chefe desta missão dos Jogos Olímpicos da Juventude.
A terceira edição daquele evento - iniciou-se em 2010 e é quadrienal - é a melhor de sempre para Portugal, já que assegurou igualmente três medalhas de prata: de novo Alexandre Montez, na prova individual de triatlo (foi campeão na estafeta mista), andebol de praia masculino e o par misto Madalena Cavilhas-Manuel Candeias, na competição multidisciplinar de ginástica.
“Em termos de número total de medalhas, podemos dizer que sim, que foram os melhores resultados de sempre. Alcançamos mais medalhas. Acontece que participamos também com mais atletas do que participámos em edições anteriores”, ressalvou Marcos Alves.
“É um balanço muito positivo, não só pela prestação competitiva, mas também pela prestação social de todos os atletas. Além das competições, eles tiveram a oportunidade de partilhar experiências, não só com os colegas de outras modalidades, isso foi bem notório no apoio que deram aos colegas que estavam ainda em competição, como também na participação no programa de educação olímpica que é promovido sempre pelo comité organizador como pelo comité olímpico internacional”, acrescentou o chefe desta missão olímpica.
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