O representante da comitiva lusa lamenta as saídas de pista, que não permitiram a Vanina de Oliveira Guerillot terminar as provas de slalom combinado, slalom gigante e slalom, situações que acontecem "quando se está a arrancar para estar no topo".

"Levo a certeza de que fizemos mais uma boa participação. O facto de ter havido saídas da pista, não é bom. Se tivessem sido terminadas [as provas], tínhamos expectativas para resultados melhores", sublinha Pedro Farromba, em declarações à agência Lusa.

Para o chefe de missão, estar numa grande competição internacional, onde os esquiadores portugueses podem competir com os melhores da sua idade e comparar tempos, fá-los evoluir.

"É sempre uma participação positiva, porque ganhamos experiência e estamos presentes nas competições internacionais de relevo, mas gostávamos de ter resultado um pouco melhores", reforça Pedro Farromba.

Apesar de a classificação não ser a ambicionada, o chefe de missão acentua terminar a participação em Lausana "com muito bons indicadores" e a certeza de que os atletas portugueses de esqui alpino aumentaram o nível competitivo.

"Saímos daqui com muito bons indicadores. Percebemos claramente onde estamos posicionados, percebemos que já temos condições para fazer melhor nesta disciplina, porque a Pequim2022 queremos levar mais modalidades", vinca Pedro Farromba, em declarações à agência Lusa.

A primeira a entrar em ação foi Vanina de Oliveira Guerillot, que na prova de Super G obteve o 27.º lugar entre 62 atletas, das quais 50 chegaram à meta.

O chefe de missão considerou ser "um ótimo resultado", que anunciava boas expectativas para os dias seguintes, mas a esquiadora lusa, residente em França, acabou por não terminar mais nenhuma das disciplinas em que estava inscrita.

No slalom combinado, falhou uma porta, no slalom gigante aconteceu o mesmo e saiu da pista de Les Diablerets com dores no joelho. No slalom, a disciplina em que se sente mais confortável, foi 25. ª na primeira manga, só que uma queda afastou-a da prova na segunda ronda.

Também na sua primeira experiência olímpica, Manuel Ramos foi 47.º no slalom gigante, a prova em que se sente "mais à vontade", e hoje concluiu o slalom no 36.º lugar, na primeira metade da tabela.

A representação portuguesa contou com os dois atletas em esqui alpino, ambos de 17 anos.

Os Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno, que se disputam na Suíça, entre 09 e 22 de janeiro, destinam-se a atletas entre os 15 e os 18 anos.