O triunfo inédito em K1 1000, no sábado, e a revalidação do cetro em K1 5000, hoje, valeram à seleção lusa ficar atrás somente de Alemanha, Hungria, Rússia, Bielorrússia, Canadá e Brasil, no melhor desempenho da sua história.

Pimenta garantiu o hino nacional por duas vezes no Centro de Alto Rendimento, contudo, outros atletas brilharam nos mundiais, destacando-se João Ribeiro, quarto em K1 500, distância não olímpica, apesar de pouco ter treinado a embarcação, por estar focado no K4 500.

Em equipa com Emanuel Silva, Messias Batista e David Varela, conseguiu um valioso apuramento para a final - a tripulação apenas se juntou este ano e só há pouco mais de um mês trabalha com Rui Fernandes -, onde conseguiu o nono na sua prova menos conseguida no evento.

Ainda assim, se fosse apuramento olímpico, que decorrerá nos mundiais de 2019 em Szeged, Hungria, o quarteto teria garantido uma vaga em Tóquio2020.

Teresa Portela e Joana Vasconcelos conseguiram inédita final mundial para o K2 500, na qual foram oitavas.

As pupilas de Hélio Lucas, que orienta Pimenta, estiveram depois muito mais discretas no K4 500, com Francisca Laia e Francisca Carvalho, ao falhar a meia-final, no resultado mais dececionante da seleção.

Destaque ainda para Hélder Silva que se terá despedido das provas internacionais como sexto melhor do mundo em C1 200, revelando hoje a ambição de ter a oportunidade de treinar os seus colegas de seleção.

Das 70 seleções em competição com 1700 canoístas apenas 24 atingiram o pódio.