O canoísta português Fernando Pimenta admitiu hoje que as 13 medalhas nas principais provas internacionais em 2023, incluindo a de ouro no Mundial nos olímpicos K1 1.000 metros, tornaram-na numa das “melhores épocas de sempre”.
“Sem dúvida, é uma das minhas maiores épocas de sempre. Só me faltou o título europeu, mas também não tive a minha especialidade. Fui medalha em todas as competições em que participei, mesmo não sendo a minha especialidade [maratonas]. Tenho de estar supercontente”, disse o limiano, à agência Lusa.
Nos Jogos Europeus, em Cracóvia, na Polónia, que valeram como Campeonato da Europa, o lago onde decorreu o evento não era suficientemente grande para albergar as provas de K1 1.000 e 5.000 metros, pelo que as mesmas não se realizaram, de forma excecional e inédita na história da modalidade.
De resto, nos 14 desafios em que competiu esta época, o duplo medalhado em Jogos Olímpicos apenas falhou o pódio do K1 5.000 metros da primeira Taça do Mundo, na Hungria, “porque o leme partiu” e teve de abandonar.
“Não me recordo de haver muitos atletas a conseguir medalha em Mundiais em distâncias e categorias diferentes, na maratona e na velocidade, separados por apenas uma semana e meia. Estou muito contente com o trabalho, resultou perfeito”, congratulou-se.
Pimenta, que conta 136 presenças em pódios, recorda que no fim do trabalho específico que fez para os Mundiais de velocidade, em Duisburgo, na Alemanha, nos quais conquistou o seu terceiro título nos olímpicos K1 1.000, ficava com o seu treinador, Hélio Lucas, a treinar um pouco mais para poder estar apto a brilhar igualmente nos Mundiais de maratonas.
“Felizmente, consegui renovar os dois títulos conquistados em Portugal em 2022. Estou muito contente. Sem dúvida que foi uma das minhas melhores épocas de sempre”, concluiu, referindo-se ao ouro na ‘short race’ e em K2 na distância longa, junto com José Ramalho.
Ao todo, Pimenta, 34 anos, conquistou em 2023 cinco medalhas de ouro, seis de prata e duas de bronze.
A Fernando Pimenta falta apenas cumprir o sonho de conquistar a medalha de ouro olímpica, depois da prata em Londres2012 em K2 1.000 metros com Emanuel Silva e do bronze em Tóquio2020 em K1 1.000.
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