A terceira edição do triatlo Ironman 70.3 Portugal Cascais vai ter um recorde de participação de 2.820 atletas, com Vanessa Pereira, Filipe Azevedo e João Silva entre os favoritos, a par de Javier Noya e Denis Chrevrot, campeão em 2017.
"As inscrições esgotaram. Temos um crescimento de participação de 7% em relação ao ano passado, sendo que 80% são estrangeiros. Isto representa cerca de sete milhões de euros de impacto na economia local. É uma das provas mais concorridas do mundo", destacou Jorge Pereira, diretor do Ironman Portugal, durante a apresentação do evento.
A prova será disputada no próximo domingo, entre Cascais, Oeiras, Sintra e Lisboa, e vai trazer a Portugal alguns dos melhores atletas do mundo, como é o caso do francês Denis Chevrot, campeão na edição inaugural, e o espanhol Javier Noya, pentacampeão mundial.
"Posso ser favorito pelo meu palmarés, mas tenho de demonstrar em prova que sou melhor e dar o máximo para bater a concorrência que é forte. Mas adoraria ganhar em Portugal", reconheceu Noya.
Entre o lote de favoritos estão os portugueses João Silva, que há um ano terminou em segundo lugar, e Vanessa Pereira, pentacampeã nacional de longa distância.
"Vou dar o meu melhor, tal como no ano passado, em que isso se traduziu no segundo lugar. Espero que as coisas corram bem e, apesar de ter feito ultimamente bons resultados em distâncias diferentes, espero conseguir colher frutos desse trabalho", defendeu o triatleta do Benfica.
Já Vanessa Pereira, além de se mostrar mais ambiciosa, conta com uma vantagem em relação à concorrência. "Sinto-me bem, vou dar o meu melhor e tenho a vantagem de conhecer muito bem o percurso, pois é onde treino. O sonho é ganhar e, como não existem impossíveis, quem sabe?", admitiu a campeã nacional.
Filipe Azevedo, depois do terceiro lugar conquistado em 2018, regressa do Dubai, onde reside atualmente, para tentar "fazer melhor que no ano passado". "O nível é mais elevado, mas vou fazer o melhor para tentar pelo menos igualar o resultado do ano passado. Tive uma boa preparação, fiz um bom resultado no mundial, agora vamos ver como corre em Portugal", assumiu.
Enquanto Agusti Perez, diretor internacional do Ironman para Espanha, Portugal e Itália, destacava as "melhorias a cada edição da prova, que já se tornou numa referência mundial", Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, lançava a ponte a desafios maiores.
"Cascais é cada vez mais atrativo, competitivo e solidário, também com a ajuda da organização de provas desta grandeza. Tenho a certeza de que, no domingo, vamos festejar o sucesso desta prova e com a ambição de que a organização internacional vai considerar que temos todas as condições para organizar o Full Ironman, que é o nosso objetivo. Seria algo inédito no país", avançou Carlos Carreiras.
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