A Associação Provincial de Judo da Huíla vai priorizar, para os próximos quatro anos, a formação técnico-profissional de mestres e árbitros, tendo em conta o desenvolvimento da modalidade a nível local e, consequentemente, a sua afirmação a nível nacional e quiçá além fronteiras.

A afirmação é de Cristóvão Mucongo, reeleito sábado para o terceiro mandato na presidência da associação provincial de judo da Huíla.

O responsável associativo disse ainda que outro objectivo é a promoção e legalização de escolas, para a consequente massificação da modalidade.

Estabeleceu igualmente como foco melhorar as condições dos desportistas a todos níveis, para que possam competir de igual para igual com outros de vários pontos do país e não só.

Já o candidato derrotado, Agostinho Costa, apesar de aceitar o resultado, afirma que o pleito não teve transparência, por alegar se ter forjado alguma população votante.

O judoca Cristóvão Mucongo, que concorreu pela lista B, venceu o pleito com 17 votos a favor, contra 13 do seu oponente.

A província conta com mais de 50 academias que congregam quase 100 judocas, mas apenas 30 estiveram habilitadas a votar.

A Huíla já foi campeã nacional de Judo em 2001, pelo Clube “BKE”, e arrebatou o prémio da taça da independência, disputada em 2010, em Benguela.