A seleção portuguesa de enduro manteve esta quinta-feira o sexto lugar, entre 17 equipas, após o quarto dos Seis Dias Internacionais de Enduro (ISDE), que se disputam até sábado em Viña del Mar, no Chile.
A equipa portuguesa de seniores, composta por Rui Gonçalves, Luís Oliveira, Gonçalo Reis e Diogo Ventura, ficou mais longe dos lugares da frente, cedendo mais sete minutos para a Austrália, líder desde o segundo dia de prova.
A formação nacional terminou o quarto dia com o tempo de 2:18.27,760 horas, ficando a 22.18,200 minutos dos comandantes.
Portugal mantém aspirações a ganhar mais posições na tabela classificativa, até porque tanto a Austrália como a Espanha já perderam um elemento cada. Em caso de desistência de mais algum dos seus pilotos, somam três horas diárias de penalização, já que, para efeitos de classificação, conta o somatório dos tempos dos três melhores pilotos de cada dia.
Em termos individuais, Luís Oliveira voltou a ser o sexto mais rápido da classe E1 e mantém o oitavo posto, Rui Gonçalves foi 10.º em E2, com Diogo Ventura a ser 16.º, Gonçalves é agora o 11.º e Ventura o 17.º desta que é considerada a categoria rainha. Na E3, Gonçalo Reis foi 13.º e ocupa a décima posição após os quatro dias já disputados.
A Seleção feminina está, também, no sexto lugar, a pouco mais de 10 minutos do quinto lugar, ocupado pela congénere da Suécia. As portuguesas Bruna Antunes, Rita Vieira e Joana Gonçalves gastaram 1:57.43,600 horas para cumprir a jornada, estando agora a 57.02,460 minutos da Austrália, líder desde o primeiro dia.
Entre os juniores, apenas Rodrigo Belchior se mantém em prova, pelo que as penalizações impostas pelas desistências de Tomás Clemente e Gonçalo Sobrosa atiram com a equipa nacional para a 11.ª e última posição.
Para o quinto dia de prova, que se disputa na sexta-feira, os pilotos enfrentam um novo percurso, de 273,1 quilómetros a ser percorrido por duas vezes, num total estimado de 6:55 horas em competição. Será o último dia a sério de competição, antes do motocrosse final, que serve de consagração aos vencedores.
Os ISDE, que são uma espécie de Jogos Olímpicos da modalidade, vão já na 93.ª edição. Portugal defende, este ano, o quarto lugar conquistado em 2017, na França.
No próximo ano, a cidade algarvia de Portimão vai acolher a competição, que pela terceira vez se realiza em Portugal, depois de Coimbra, em 1999, e Figueira da Foz, em 2009.
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