Portugal garantiu ontem uma vaga na categoria VL1, a segunda em paracanoagem, para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, que vai ser disputada por Alex Santos e Floriano Jesus, no sábado, em Szeged, na Hungria.

“Temos dois atletas, duas possibilidades. O que for mais forte e mais rápido na final de sábado será o que ficará com a vaga nominal”, disse à Lusa o técnico nacional Ivo Quendera.

Seis dos nove finalistas em Szeged já tinham assegurado o apuramento no Mundial de 2019, pelo que, com quatro vagas em aberto, os restantes três a disputarem a regata das medalhas podem celebrar: como cada país só pode levar um competidor, os amigos Alex e Floriano serão, desta vez, rivais na pista, em busca do melhor resultado.

Os dois lusos encontraram-se na semifinal que garantia os derradeiros três lugares na regata decisiva, com Alex Santos a vencer em 53,89, menos 74 centésimas de segundo do que o russo Pavel Gromov e menos 99 centésimas do que Floriano Jesus.

“Ter dois atletas nos Jogos Paralímpicos é um novo começo. Uma nova oportunidade para que as pessoas com deficiência na nossa modalidade possam encontrar a inclusão. É também uma nova etapa para a canoagem portuguesa também no conceito da inclusão”, congratulou-se Ivo Quendera.

Hugo Costa, em KL2, foi quinto na sua meia-final e com isso vai à final B, que classifica entre o 10.º e o 18.º.

Norberto Mourão foi o primeiro paracanoísta a assegurar uma presença lusa nos Jogos, no Mundial de 2019, em VL2.